quinta-feira, 7 de maio de 2009

Como Eu Vi o Mundo aos 18 Anos

LuLei

Garrafas vazias,
Cigarros apagados
Nas bocas sedentas de amor.
Futilidades.
Risos infernais
De seres incompreendidos.
Jovens, paixões,
Amores em forma de buraco negro.

Descontinuidade

Caminhos tortuosos,
Meticulosamente traçados
Para virgens envergonhadas
Por carregarem uma membrana estúpida.
Futebol. Discotecas. Futebol. Telenovelas.
Sóis azuis. Campos amarelos
De gente com fome.
Crianças subalimentadas, terceiro mundo


Descontinuidade.

31.Maio.1982

Estas palavras são apenas pensamentos, não pretendem ser “poemas” ou qualquer forma erudita de expressão.

Postado originalmente em:
http://www.arte-e-manhas.com/2009_04_01_archive.html
Postagem autorizada pela autora (Luísa)

2 comentários:

  1. Humberto,

    É uma grande honra para mim ver publicado no Litheraturando um fragmento da minha vida.

    Grande abraço

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  2. É uma grande honra para mim poder publica-la no meu blog ainda em seu início.
    Obrigado pela ajuda.

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Agradeço a tua visita

Super Grana